terça-feira, 7 de maio de 2013

Animais abandonados aguardam novos lares em São Vicente



Centro de Controle de Zoonoses tem cães e gatos, filhotes e adultos, em busca da posse responsável



Cerca de 20 cães e 30 gatos aguardam um lar e uma família no Núcleo de Controle de Zoonoses de São Vicente (NCZ). São animais que foram atropelados, perdidos ou abandonados doentes nas ruas da cidade, além de fêmeas no cio. Diariamente, eles são resgatados, tratados, castrados e colocados para a adoção.



Todos os animais são vermifugados logo que chegam ao NCZ e encaminhados para a adoção. Quando adotados, já vão para casa castrados (a partir de cinco meses) e com um chip de identificação. Para adotar, é necessário ser maior de 18 anos, apresentar o RG e preencher um cadastro de posse responsável.



O novo tutor leva ainda um certificado do chip, com o número de identificação. Essa tecnologia é importante para localizar o responsável, em caso de perda ou abandono do animal. Em caso de abandono, o NCZ encaminha denúncia à Promotoria Pública que investiga o caso.



Além desse trabalho, os veterinários do NCZ realizam consultas diárias para cães gatos. Dez senhas são distribuídas todas as manhãs para os proprietários. A cada dois meses é realizado o agendamento para castração, que é feita gratuitamente, em caninos e felinos com mais de cinco meses de idade. Em março, mais de 300 procedimentos foram realizados pela equipe



O Centro de Zoonoses de São Vicente fica na Rua Catalão, 530 (atrás do Horto Municipal) e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Denúncias e informações podem ser feitas pelo número (13) 3561-1604.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Delegacia de Crimes Contra o Meio Ambiente - SÃO PAULO



Delegacia de Crimes Contra o Meio Ambiente - SÃO PAULO
Avenida São João, 1247
Telefones : (11) 3337-5746 / 3331-8969

DISK DENÚNCIAS: 181

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Adoção de cães por impulso é uma das principais causas de abandono dos animais

                                                               Um exemplo de amor

A guarapuavana Viviane Kramer, de 17 anos, dá um exemplo de como é possível mudar a história de um cão através do carinho e da guarda responsável. No fim de 2012, a adolescente adotou o Magrão.
No ano passado, ele foi atropelado e teve fratura exposta na pata esquerda dianteira, mas ficou machucado, abandonado e sem comida por alguns dias, até ser encontrado pela equipe do Canil Municipal, no mês de agosto. De tão magro, não conseguia ficar de pé.

Após cirurgia que retirou a pata e os cuidados de veterinários necessários, o cão se recuperou. Dognei iniciou uma campanha pela internet em busca de um lar para o cachorro, visto que não queria levá-lo para o canil, onde poderia sofrer com a convivência com os outros animais, devido à sua deficiência.
Em dezembro, a família de Viviane o adotou. Magrão é um companheiro faceiro e corre sem parar. Agora, ele tem uma casinha, coleira, comida e, principalmente, muito afeto.

Responsabilidade
A guarda responsável prevê que o tutor cumpra algumas recomendações indispensáveis. “Se você é tutor do cachorro, ele está sob sua responsabilidade. Ele deve estar seguro, deve ter uma casinha para ele e estar para dentro do portão da sua casa. De forma que ele não escape, e não vá para a rua”, explica Aldonei.

Microchip eletrônico
Há um ano, no Canil Municipal, são implantados microchips nos cães doados pela Spag. Só em 2012, foram quase 800 animais doados já com os microchips que contêm informações sobre o responsável pelo animal.
É uma boa forma de localizar os tutores desses animais que foram adotados e logo depois abandonados novamente.

A aquisição de um animal envolve compromisso. Com o bichano, surgem responsabilidades que muitas vezes são ignoradas pelo tutor. É o caso de quem compra ou adota um animal por impulso, sem se dar conta de que ele deverá viver por 12 a 15 anos, que crescerá, precisará de um ambiente e de espaço adequados.

O resultado da falta de consciência disso é a quantidade de cachorros e gatos abandonados. Aldonei Luiz Bonfim, ou Dognei, como é conhecido, é funcionário do Canil Municipal de Guarapuava, no Paraná, e há cinco anos se dedica aos casos de abandono e maus-tratos. “Hoje já foram dois cães atropelados, e há casos em que os tutores abandonam, não se prontificam a socorrer o animal e nem buscar por ajuda, para não ter gastos com o veterinário”, contou.

A principal legislação de proteção aos animais é a lei 9.605/1998, de crimes ambientais, na qual se prevê pena de três meses a um ano e multa em caso de prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados.

Mas, segundo Aldonei, nem sempre isso impede que os maus-tratos aconteçam. “É por isso que, além da lei de proteção, há um trabalho intenso de conscientização”.
A guarda responsável é o último tema da campanha Vidacão, realizada pelos meios de comunicação de Guarapuava.

Fonte Diario de Guarapoava

Rede Globo não se pronuncia quanto às declarações criminosas de participante do BBB13


Nos últimos dias, a sociedade brasileira têm sido agredida pelas declarações amorais e imorais feitas pelo participante do Big Brother Brasil 2013, Dhomini Ferreira, que incitam a violência e os maus-tratos aos animais, entre outros crimes.

Em sua segunda participação no reality, o goiano vencedor do BBB 3, declarou, para espanto inclusive dos outros participantes do programa, ter arrancado os dentes de seu cão com um machado (veja o vídeo na matéria). Por conta dessa afirmação vil, covarde e criminosa, foi instaurado um inquérito pelo Ministério Público de Goiás.

Apesar da grande manifestação de repúdio da sociedade, através das redes sociais, do próprio site da ANDA e de matérias veiculadas na imprensa tradicional, a Rede Globo se mantém omissa diante do fato. A declaração, assistida por milhares de pessoas através do canal pay-per-view, não foi veiculada pela emissora em TV aberta, mas foi bastante reproduzida na internet.

O Promotor de Justiça Juliano de Barros Araújo, que está a frente do caso, afirmou, em entrevista à imprensa, que a Rede Globo deve ao seu público um posicionamento.“A declaração do participante do programa é extremamente preocupante. Declarações como essa, em um programa de grande audiência, podem levar por terra todo trabalho que fazemos de conscientização pela guarda responsável do animal. Seria de extrema importância que houvesse uma retratação pública por parte da emissora, afirmando que a postura dele não condiz com a do programa”, explica Juliano.
Sem limites
As últimas declarações de Dhomini extrapolam todos os limites da ética e da moral. Além da agressão ao cão, ele também assumiu ter violentado uma égua em sua primeira relação sexual. Durante o comentário, em tom jocoso e frio, o goiano disse que, enquanto um de seus amigos segurava o animal, de modo que ele não pudesse fugir do abuso sexual, um outro vigiava as redondezas para que não fossem pegos em flagrante. O “brother” ainda afirmou que teve dificuldade para “finalizar”, o que pode ser interpretado como uma reação dolorida da égua à penetração.
Como se não bastasse, Dhomini confessou também ter feito sexo com sua esposa na presença dos filhos, que, segundo ele, eram “pequetititos” e não entendiam o que estava acontecendo. Dhomini disse ainda, usando palavras obscenas, que, pelo ato ter sido realizado na cozinha, o arroz corria risco de ficar sujo com o líquido seminal da relação amorosa, mas que isso não era problema porque seus filhos vieram “do mesmo coco”. Esta é apenas a parte publicável de sua declaração.
Segundo o renomado psiquiatra Dr. Guido Palomba, em entrevista à ANDA, a satisfação em declarar atos de crueldade e imoralidade são resultado da insensibilidade de indivíduos que desejam chamar atenção através da repulsa. “Pessoas que falam abertamente sobre seus crimes até gostam disso. Há prazer em relatar os abusos cometidos com animais e/ou outros seres humanos, e o motivo é a insensibilidade. Seus valores éticos e morais são deturpados ou inexistentes e eles relatam suas experiências chocantes com prazer”, explica.

Repercussão e paredão
As declarações chocaram anônimos e famosos, que demonstraram indignação e revolta através das redes sociais. Além da condenação às confissões de Dhomini, defensores de animais e a sociedade em geral criticaram a omissão da Rede Globo em relação as declarações criminosas do participante.
Movimentos como #ForaDhomini e #PrisãoparaDhomini mostram que a atitude foi veementemente repudiada por grande parte das pessoas. A gravidade das declarações levou organizações de direitos animais, inclusive a ANDA, a se pronunciarem pedindo a saída do participante do programa e uma posição da emissora.

Da redaão da ANDRA  por Rafael Pietra

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

LEIS E PROTEÇÃO | DIREITOS DOS ANIMAIS



O Brasil e os países-membros da ONU são signatários da declaração abaixo, proclamada em uma assembléia da UNESCO em Bruxelas, Bélgica, em 27/01/1978

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.

Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.

Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.

Art.4o - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver em seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.

Art.5o - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.

Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art.7o - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.

Art.8o - A experimentação animal que implique sofrimento físico é incompatível com os direitos dos animais, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Art.9o - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.

Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art.11o - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.

Art.12o - Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.

Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado aos direitos dos animais.

Art.14o - As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter uma representação junto ao governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.

(Resolução aprovada pela ONU)
Fonte: Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres)

Direitos dos animais vão à Avenida Paulista

Por FELIPE BRANCO CRUZ, estadao.com.br, Atualizado: 23/1/2012 3:05

Motivadas por recentes denúncias de maus-tratos contra animais, cerca de 7 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, fizeram ontem manifestação na Avenida Paulista. Organizada na internet pelo site Crueldade Nunca Mais, que reuniu diversas ONGs do País, a passeata saiu do vão livre do Masp às 10 horas e foi até a Rua da Consolação.

O protesto ocupou três faixas e complicou o trânsito. Por volta das 12h30, o público já havia dispersado. Manifestações semelhantes foram organizadas em outras cem cidades brasileiras e também em Miami e Nova York.

Segundo Marta Giraldes, da Organização Internacional do Animal, o objetivo foi atingido. 'Queríamos chamar a atenção dos legisladores. As pessoas que maltratam animais estão soltas', disse. 'Hoje uma pessoa condenada por maus-tratos pode ficar presa no máximo por três anos. Quase sempre, no entanto, elas são condenadas a pagar apenas uma cesta básica', disse Marcela Lorenzoni, de 31 anos, empresária e dona do site Núcleo Pet.

Revolta. Entre os manifestantes, o clima era de revolta. A gerente de vendas Priscila Holose, de 33 anos, tomou conhecimento da manifestação pela internet e foi participar. 'Tenho um sentimento de tristeza e impotência quando leio notícias como essas. Chego a ficar depressiva e dormir chorando quando vejo um animal sendo maltratado.'

Uma carta dos organizadores divulgada com antecedência no site Crueldade Nunca Mais pedia aos participantes que não levassem cartazes com palavras de ódio. Ao fim da passeata, o público se reuniu no vão livre do Masp, onde cantaram o hino nacional.

Mais protestos. Boa parte do público se dispersou, mas algumas pessoas seguiram para a Vila Mariana, onde mora Dalva Lima, recentemente acusada de matar animais em rituais de magia após pegá-los para adoção. Dalva chegou a ser presa, mas já foi solta. Os manifestantes gritavam 'assassina, assassina' e colaram cartazes no portão da casa. A Polícia Militar foi chamada para conter os manifestantes.

Um homem, de dentro da casa, teria apontado uma arma para os manifestantes. Três participantes do protesto, Aline Caires, de 27 anos, Marcia Rosa, de 32, e Tatiane Valença disseram que vão denunciar o crime de ameaça.

Escritores se reúnem e lançam livro contra touradas na Espanha


Está sendo lançando em quatro grandes cidades espanholas “Palavras de um touro sem voz”. Publicado por Hades Editions, o livro é uma iniciativa da Plataforma “Mão Vermelha”, projeto que busca através da cultura, arte e ciência, a abolição do Festival Toro de la Vega de Tordesilhas na Espanha e, por extensão, de qualquer forma de abuso animal nas touradas.

É uma antologia composta por 27 autores: Rosa Montero, Soledad Puértolas, John Kalvellido, Emilio Silva, Carlos Manas, Angel Padilla, Jorge Riechmann, Ruth Toledano, Hugo Cardalda, Esther Tusquets, Cabo de Louise, Asier Bunting, Fernando Delgado, Narbonne Rafael, Jose Luis Victoria, Fernando Gonzalez “Gonzo”, Carlos Azagra, Elvira Lindo, Nativel Preciado, Jose Ricardo Munoz, Jose Luis Ordonez, David Fernandez Rivera, Ian Gibson, James Vincent Almela, Javier Montilla, Eduardo Galeano e Julio Ortega Fraile.

Através de histórias, poemas, ensaios e imagens, o livro mostra a a dor, o sofrimento, a crueldade na visão de cada um dos autores . É, acima de tudo, um grito da razão, da justiça e liberdade, em nome dos animais que não têm voz.

Lançamento:

Madrid: Quinta-feira (02/02), às 19 h. Quarto no Conselho da Juventude da Espanha. Montera rua, 24.

Valladolid: Quinta-feira (23/02), às 19h30. Sala de aula Sad, Palacio de Santa Cruz (piso térreo). Plaza de Santa Cruz.

Vigo: Sábado (25/02), às 19h30. Em La Casa del Libro. Calle Velázquez Moreno, 27

Barcelona: Sábado (17/03), às 19h. no Ecocentro. Calle Mallorca 330.